Alê Oliveira conta como o sono de qualidade pode ser a receita de um time campeão
Por Amanda Jús
No mundo do futebol, oportunidades para curtir a noite não faltam. “Ninguém me chama para ir na missa”, afirma Alê Oliveira, ex-jogador, técnico de futebol e futsal e hoje comentarista do Esporte Interativo, conhecido pelo seu humor e irreverência e pelo seu canal no youtube De Sola.
Alê aceitou falar sobre o universo futebolístico e a relação desses atletas com o sono em um bate papo bastante descontraído com a Zissou. Mesmo ele, que nunca perde a piada, sabe que o sono é algo para ser levado a sério e diz que prefere muito mais curtir os dias para descansar a noite e que reserva a diversão para depois dos grandes eventos, de forma a evitar a “nhaca” e apresentar seu melhor desempenho - afinal o preço de uma noite mal dormida é sempre alto.
Quando se trata de sono, a maior parte das pessoas concordam que dormir bem é importante, mas, mesmo conscientes dessa necessidade, ao se flagrarem imersos em uma rotina frenética de compromissos inadiáveis, acabam priorizando outros fatores ao invés de um sono de qualidade.
A privação do sono, traduzida em sua remoção total ou supressão parcial, não afeta somente a disposição no dia seguinte. Ficar sem dormir ou dormir mal causa diversas alterações em nosso organismo, sejam elas endócrinas, metabólicas, físicas, cognitivas, neurais e também modificações na arquitetura do sono, comprometendo muito além do desempenho, também a saúde e a qualidade de vida.
MARAVILHA, MAS QUAL É A MÁGICA DO SONO NA PERFORMANCE DOS ATLETAS?
A conversa com o Alê começa direto ao ponto. Com o exemplo da série The Last Dance da Netflix, que tem um episódio que aborda o contraste de dois atletas da NBA, Michael Jordan, o exemplo de um atleta regrado, que leva as preparações e o repouso a sério e Dennis Rodman, também dotado de um talento indiscutível, mas muito mais propenso a extravasar e curtir grandes noitadas antes de uma grande decisão. Gente como a gente, Alê diz que está terminando Vis a Vis, série de televisão criminal espanhola, mas familiarizado com o exemplo do mundo do basquete, rapidamente ele aponta que no futebol a situação não é tão diferente.
“As vezes temos inclusive esses dois casos na mesma pessoa, são momentos diferentes da carreira. Por exemplo o Jô, atacante do Corinthians, teve uma fase em que muita gente duvidava dele, mas quando ele vem para o Corinthians ele vem com outra mentalidade. Buscando ser um atleta 24 horas por dia, com alimentação e repouso, que fazem parte da vida do atleta, ele muda seu status no futebol brasileiro e estando um pouco mais velho inclusive, mais conhecido dos adversários, ele consegue um outro desempenho, uma outra performance, sendo o mesmo jogador só que com comportamentos diferentes.”
Matthew Walker, um renomado pesquisador do sono e professor PhD de neurociência da Universidade da Califórnia, em Berkeley, enfatiza em seu livro Why We Sleep que o sono é o nosso superpoder e o pilar de sustentação da saúde e bem estar e, consequentemente, da prática esportiva. Jô, citado por Alê, aparece como um exemplo claro de um jogador que começa sua carreira gerando muita desconfiança. Com disciplina, alimentação adequada e sono regrado ele volta para ajudar o Corinthians a obter o título de Campeão Brasileiro, atuando como um dos melhores jogadores do time e sendo até mesmo convocado para a Copa do Mundo.
Durante o sono, o corpo passa por vários estágios essenciais para a recuperação física e da mente. É enquanto você dorme que seu corpo produz GH, também chamado de somatotrofina, um hormônio cuja função é manter o tônus muscular, combater a osteoporose, evitar o acúmulo de gordura e ainda melhorar o desempenho físico.
Além disso, dormir mais de 8 horas por noite reduz a produção de ácido láctico, aumenta a capacidade aeróbica bem como o fluxo de oxigênio no sangue e o corpo consegue regular de forma mais eficaz a temperatura interna, combinação que resulta em maior resistência e melhor performance.
Outro exemplo trazido por Alê é o do Ronaldinho Gaúcho, um jogador extremamente talentoso e genial, com potencial de deixar um legado impecável como o de Messi, mas que acaba se desviando sem um equilíbrio de corpo e mente mais rigoroso.
Sabendo que o futebol é um esporte coletivo, o impacto da performance de um jogador afeta todo o time. Alê confirma que “a tendência é sempre seguir os ídolos. Em comportamento, em roupas, em drible, em tudo”.
A ZISSOU NA COPA DO MUNDO NA RÚSSIA 2018
A relação da Zissou com o futebol começou muito antes desse papo com o Alê. Na última Copa do Mundo, Marcelo, o lateral esquerdo da seleção brasileira sofreu uma lesão em campo nos primeiros minutos do jogo do Brasil contra a Sérvia, o que para o médico da seleção, Rodrigo Lasmar, pode ter sido ocasionada pelo colchão mais macio do hotel onde a seleção estava hospedada.
A Zissou, que se posiciona como principal marca de sono no Brasil, tomou a iniciativa de levar até a Rússia o Colchão, carro-chefe da marca, para ajudar na recuperação do camisa 12 da seleção.
Ao ser questionado sobre o impacto do Colchão na performance do jogador, Alê diz que, embora nunca tenha participado dessa logística, há uma preocupação evidente em selecionar os melhores hotéis, buscando com isso, claro, colchões de qualidade para o maior conforto dos atletas. Acostumado a dormir mal em casa, Alê confirma que a qualidade do colchão faz toda a diferença e que “agora com o Colchão Zissou, quando eu for dormir fora de casa é que vou sentir (falta do colchão)!”
Dentro deste contexto Alê ainda levanta uma questão bastante relevante quando se trata desse produto de sono: a adaptação.
Ele, que já dorme há alguns dias no Colchão Zissou, brinca que demorou apenas dois minutos para se adaptar, mas sabe que além da preferência cultural, seja por colchões mais firmes ou mais macios, há ainda a questão do tempo de adaptação, que pode levar até 30 dias. Um privilégio que os jogadores em uma competição como a Copa do Mundo não têm, já que a cada jogo estão em um hotel diferente.
Apontando que no alto nível cada detalhe faz a diferença na performance do atleta, a estratégia da equipe Belga de levar seus próprios colchões para seus jogadores reflete a preocupação com o sono e seu impacto no desempenho durante o jogo.
Alê faz e fala de futebol de uma forma única. Alguém que entende muito de bola e que apresenta um bom-humor e uma espontaneidade que só quem já vivenciou uma experiência pré jogo num vestiário consegue entender. Autêntico, Alê Oliveira leva sua função de comentarista além, com um engajamento, sutileza, equilíbrio, diversão e bom humor que vale a pena acompanhar!
Para ele, que sempre viveu do esporte e hoje trabalha com ideias e com a criatividade - fundamentos que sustentam sua comunicação e entretenimento - dormir bem é algo que afeta todas as áreas. Ele ressalta que quando tem uma noite positiva, com bom descanso e sono de qualidade a chance de ter tiradas rápidas, respostas inteligentes e obter sucesso em seu trabalho é muito maior, uma vez que noites mal dormidas deixam seu reflexo mais lento, prejudicando seu desempenho.
E como mais recente cliente da Zissou, Alê se diz maravilhado com o Colchão que vem em uma caixa. “Desde a hora em que recebi a caixa eu pensei, acho que está errado, afinal era pra ser um colchão, até a hora em que abri o negócio e virou um colchão mesmo, o que eu estava duvidando. Aí depois que eu dormi a primeira vez e, eu tenho problemas para dormir, sou muito ansioso, tenho sono muito leve… Eu dormi abraçado no colchão! O Colchão é muito bom e mais gente tem que ter contato com esse produto!”
A pergunta final claro, não poderia ser diferente. O Colchão Zissou é o colchão do futebol? Alê não hesitou em responder:
“É o colchão do futebol, do vôlei, do basquete, do fat-vôlei, que agora é a minha modalidade... é o Colchão de quem quer dormir bem!”